A violência política de gênero tenta mais uma vez tirar as mulheres da política: seis deputadas estão correndo o risco de terem seus mandatos cassados no Congresso Nacional.

Vamos pressionar os relatores dos processos para que não permitam essa perseguição!





Pressione os relatores do Conselho de Ética

Quem você vai pressionar? (3 alvos)
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pessoas já pressionaram em defesa dos mandatos das deputadas eleitas.

Estão tentando silenciar as mulheres no Congresso Nacional! Há alguns meses, seis deputadas estiveram com seus mandatos sob risco. As deputadas Célia Xakriabá (PSOL/MG), Erika Kokay (PT/DF), Fernanda Melchionna (PSOL/RS), Juliana Cardoso (PT/SP), Sâmia Bomfim (PSOL/SP) e Talíria Petrone (PSOL/RJ) enfrentavam processos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Com a nossa pressão sob os relatores de cada processo, as representações por quebra de decoro contra as deputadas Juliana Cardoso, Talíria Petrone e Erika Kokay foram arquivadas no Conselho de Ética. Precisamos continuar a pressão até que todos os processos sejam arquivados!

A alegação contra as parlamentares é de quebra de decoro, mas sabemos que o plano de fundo é perseguição política escancarada: estamos falando de mulheres combativas, que denunciam aquilo que é necessário denunciar, como o genocídio dos povos indígenas e os ataques à democracia. O processo foi aceito e encaminhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), em um recorde de tempo - 4 horas!

Enquanto isso, parlamentares que estiveram envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro sequer foram encaminhados ao Conselho.

Agora precisamos agir em defesa dos mandatos de Célia Xakriabá (PSOL/MG), Fernanda Melchionna (PSOL/RS), e Sâmia Bomfim (PSOL/SP) que seguem com seus processos abertos. Com os relatores de cada processo definidos, temos que agir rapidamente para convencê-los que admitir e não arquivar esses processos é silenciar não apenas estas deputadas, mas todas as mulheres.

O Conselho que vai avaliar o processo é composto por 20 homens e 1 mulher: paridade de gênero zero! E nunca agiu concretamente contra a violência política de gênero. Ou seja: só fazendo uma pressão popular muito forte vamos garantir os mandatos das nossas deputadas. Não podemos abrir mão de nenhum desses mandatos, sob o risco de perder as principais lideranças nas pautas de defesa das mulheres, dos Direitos Humanos e de garantia da democracia.
Vamos lotar a caixa de e-mails dos relatores dos processos no Conselho e dizer a eles que Ética é respeitar o direito constitucional das mulheres de exercer mandatos parlamentares! #ElasFicam




63%
dos parlamentares que enfrentam processos de cassação no Conselho de Ética são mulheres.

Fonte: Brasil de Fato
81%
das parlamentares já foram alvo de violência política.

Fonte: Congresso em Foco
39%
das mulheres parlamentares no mundo afirmaram que a violência prejudicou seu mandato e sua liberdade de expressão.

Fonte: Pesquisa Instituto Marielle Franco

78,1%
de candidatas e de eleitas negras relataram terem sofrido violência política em ambiente virtual.

Fonte: Pesquisa Instituto Marielle Franco
Em 2022, foram registrados 112 casos de violência política de gênero no Congresso Nacional. Os comportamentos recorrentes são humilhações, ameaças às candidatas eleitas ou às mandatárias em razão única e exclusivamente de serem mulheres.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça




É a 1ª indígena eleita deputada federal em MG. É a primeira indígena doutoranda em antropologia pela UFMG e atualmente preside a Comissão Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais. É co-fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e teve votos em 804 dos 853 municípios mineiros.




Está no quarto mandato de deputada federal. Bancária e psicóloga, começou a vida política na luta contra a ditadura, no movimento estudantil e no movimento sindical, tendo sido a primeira presidenta do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal. Também presidiu o PT e a CUT do DF, além de ter sido, por duas vezes, deputada distrital.




É deputada federal pelo PSOL-RS, sendo a mulher mais votada em 2022, com quase 200 mil votos. É graduada em biblioteconomia pela UFRGS e pós-graduada em História do Brasil pela FAPA/RS. É bancária licenciada do Banrisul, militante, feminista, socialista e internacionalista. Começou sua atuação no movimento estudantil e foi uma das fundadoras do PSOL.




Nasceu na periferia de São Paulo, onde iniciou sua militância. Seu trabalho é voltado à defesa dos direitos da criança e do adolescente, à saúde, à moradia e aos Direitos Humanos. Foi eleita deputada federal pelo PT-SP nas eleições de 2022, após 4 mandatos de vereadora na capital paulista, atuando com os movimentos sociais e populares da cidade.




É mãe e feminista. Está em seu 2º mandato como deputada federal, reeleita com mais de 225 mil votos. Formada em Letras pela USP, universidade onde é servidora licenciada e onde iniciou sua militância através do movimento estudantil. Tem como eixo de atuação a defesa dos direitos das mulheres, da educação, dos serviços públicos e da infância e adolescência.





É mulher negra, feminista, ecossocialista e professora de História. Em 2018, foi eleita para o primeiro mandato de deputada federal pelo PSOL e em 2022 foi reeleita com quase 200 mil votos. É mãe de Moana Mayalú e de Kaluanã Sol e defende que é urgente tratar a maternidade como um ato político.